Como é que eu ponho um valor naquilo que faço?
Se peço mais as pessoas não compram...
... se peço menos, não ganho o suficiente.
A questão de como colocar o preço na tua arte é uma questão que encontrámos várias vezes quando começámos o projeto há um ano e que continuámos a encontrar ao longo do tempo.
Não és a única pessoa que se sente assim perdida.
Felizmente para ti, hoje vamos partilhar contigo 3 estratégias diferentes (super simples!) para colocares um preço na tua arte.
Podes aplicar uma das metodologias ou todas, até porque podes oferecer muitas coisas diferentes e usar métodos diferentes para produtos e serviços diferentes
Pronto? Aqui vai:
1. Valor por Hora de Trabalho
Esta metodologia é interessante porque se estabelece o preço do teu concerto/quadro/aula de forma contrária ao que tende a acontecer.
Começas por pensar: qual é o preço justo para eu ser pago por hora?
10€? 15€? 50€?
Depois avalias quanto tempo investes em produzir o teu produto ou serviço.
Imagina que demoras 30 horas a produzir um quadro.
Se decidires que deves receber 10€ por hora, o valor do quadro é de 300€.
Se decidires que deves receber 15€ por hora, o valor do quadro é de 450€.
Se decidires que deves receber 50€ por hora, o valor do quadro é de 1500€.
É claro que diferentes preços vão atrair diferentes pessoas e também tens que ver quem é o teu cliente e qual o teu mercado.
Mesmo que optes por uma das outras metodologias, é sempre interessante fazeres este processo.
É possível que estejas a sobre valorizar ou sub-valorizar o teu trabalho e desta forma consegues ganhar alguma perspectiva.
2. Avaliar o Produto Final
Esta é uma abordagem mais emotiva e é provavelmente a mais comum. Especialmente no caso de produtos (pinturas, esculturas, artesanato e até concertos)
Esta abordagem parte do princípio que "o todo é mais que a soma das partes".
Então, por muito que contabilizes os custos de materiais, transportes e tempo, vais sempre sentir que a tua obra vale mais que essa soma,.
Nenhuma abordagem à colocação de preços está certa ou errada. Convém sempre veres qual é a que faz mais sentido para ti e para o que estás a oferecer.
Neste caso desta abordagem mais emotiva fica um pouco ao teu critério (e dos teus clientes: a verdade é que se ninguém concordar com a tua avaliação ninguém compra).
3. Avaliar em Comparação com o Mercado
Neste terceira abordagem, o preço final do teu produto ou serviço é resultado de uma pesquisa de mercado.
Nesta abordagem simplesmente vais procurar o que é que está a acontecer no teu mercado e adaptas-te àquilo que vês a acontecer.
É uma boa abordagem especialmente se te sentes inseguro/a ao colocar um preço na tua arte.
Foi bom, não foi?
Então agora diz-nos da tua parte: qual destas estratégias é melhor para ti?
Deixa-nos um comentário em baixo.
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